Goleiro do Toledo afirma que instabilidade fora de quadra prejudicou equipe no campeonato

Após o empate contra o Caramuru e a eliminação na Chave Ouro, o Novo Toledo Futsal tenta colocar a casa em ordem. No último sábado, o 4 a 4 no Alcides Pan não foi suficiente aos donos da casa. Para o goleiro Douglas, um dos destaques da equipe na temporada, o momento é de reflexão pós-temporada e de pensamento em 2017.

Depois de se classificar para a segunda fase no décimo lugar, a equipe chegou a ter encaminhado a qualificação para o mata-mata. Porém, as quatro derrotas em sequência no fim da segunda fase deram fim a participação dos toledenses na Ouro.

Para o arqueiro do time do oeste paranaense, a instabilidade em vários aspectos atrapalhou a equipe. “Não perdemos a classificação [para as quartas-de-final] contra o Caramuru e sim durante o campeonato todo, onde os fatores extra-quadra acabaram influenciando”.

Analisando a temporada, Douglas lembra do bom início na Ouro, que também foi prejudicado por problemas fora das quatro linhas. Segundo ele, nem por isso o plantel deixou de buscar avançar no torneio. “Começamos o ano com o elenco completo, mas com o passar do tempo, os salários foram atrasando e muitos jogadores saíram pelo momento financeiro da equipe, indo para o exterior. Mas em nenhum momento deixamos de acreditar na classificação tanto na primeira fase quanto nessa segunda fase”

Agora, o pensamento do camisa 18 já está em 2017. Para o início da próxima temporada, tem como conquistar o bicampeonato da Copa Altônia em janeiro. A competição é considerada o maior torneio extra-oficial do Paraná e conta com a participação de vários jogadores que disputam a Chave Ouro, além de oferecer premiação em dinheiro. “No ano que vem, se eu não renovar em Toledo, vou buscar uma nova equipe, mas agora é questão de tempo. Em janeiro tem a Copa Altônia, uma competição de alto nível. A princípio esse é o planejamento, só depois pensarei em como será 2017”.

Foto: Divulgação/Toledo